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G1 > Economia

Um quilo de tomate, oito pãezinhos, um refrigerante de 250 ml ou uma barra de sabão de baixa qualidade podem custar cerca de 1 milhão de bolívares. A partir desta segunda-feira (8), as cédulas de 200.000, 500.000 e 1 milhão de bolívares venezuelanos começarão gradativamente a circular. Essas três novas notas não somam o equivalente a US$ 1 pelo câmbio oficial. A de um milhão, por exemplo, vale 0,50 centavos de dólar. Um quilo de tomate, oito pãezinhos, um refrigerante de 250 ml ou uma barra de sabão de baixa qualidade podem custar cerca de 1 milhão de bolívares em uma economia marcada pela inflação, que fechou 2020 em quase 3.000%, passando assim pelo quarto ano de hiperinflação. Dolarização formal na Venezuela, uma 'camisa de força' que Maduro rejeita O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro Reuters/Marco Bello “O problema em um ciclo hiperinflacionário é que a velocidade com que o Banco Central atualiza o cone monetário é muito mais lenta”, disse o economista Asdrúbal Oliveros. “O Banco Central [da Venezuela] acaba de lançar uma cédula que terá o valor mais alto que não chega a 65 centavos de dólar. Mesmo com essas novas cédulas é possível que não se consiga realmente otimizar o sistema de pagamentos”, observa. Bolívar substituído pelo dólar no país O dinheiro em bolívares também é muito escasso e os usuários fazem longas filas nos bancos para acessar, no máximo, 400.000 bolívares, o limite para o saque. O bolívar acabou sendo substituído pelo dólar, que se tornou a moeda de fato na Venezuela. É comum que os preços de qualquer comércio venezuelano sejam transformados em dólares e os pagamentos sejam feitos em moeda estrangeira. O pagamento em moeda local normalmente é feito por cartão de débito ou transferência bancária. O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, tem promovido a “digitalização total” dos pagamentos na Venezuela, incluindo o transporte público, atualmente o único setor onde prevalece o bolívar em dinheiro. “Para isso, eles precisam ter um sistema tecnológico e logístico otimizado com o transporte que não têm, por isso retiram essas passagens para tentar amenizar um pouco o problema”, disse Oliveros. O cone monetário foi estendido pela última vez em junho de 2019. Vídeos: Últimas notícias de economia

Os interessados devem ter ensino médio completo, curso técnico em solda e experiência em indústria. Mogi das Cruzes tem vagas de emprego para soldador Movidagrafica Barcelona/Pexels O programa Emprega Mogi, da Prefeitura de Mogi das Cruzes, está com oportunidades de trabalho para soldadores. São 18 vagas disponíveis para profissionais com esta qualificação, em duas empresas da cidade. Outras 23 vagas de diversas empresas estão em processo de seleção. A orientação é para que os candidatos se cadastrem pela página do programa e, para os já cadastrados, mantenham suas informações atualizadas. Os salários para as vagas disponíveis no Emprega Mogi para os soldadores variam entre R$ 2,6 mil e R$ 2,8 mil. Os interessados devem ter ensino médio completo, curso técnico em solda e experiência em indústria. “A função de soldador está com um número de vagas maior que o número de candidatos registrados no programa Emprega Mogi. Então, estamos fazendo este alerta para os trabalhadores que possuem os requisitos e buscam uma nova colocação no mercado de trabalho para que se cadastrem ou atualizem suas informações. Em um momento de crise, como o atual, esta é uma ótima oportunidade”, explicou o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Gabriel Bastianelli. Como concorrer Para se cadastrar, o interessado deve acessar a página do Emprega Mogi na internet e fazer o procedimento de forma on-line. Já para quem já está inserido no programa, a orientação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento é para que verifique se os dados do seu currículo - cursos realizados, experiências profissionais anteriores, e se estão atualizados e se as informações para contato (e-mail e telefone) estão corretas. Os candidatos cadastrados no Emprega Mogi Digital também têm acesso às vagas disponíveis no programa e podem, pelo sistema, demonstrar interesse em cargos existentes na lista. Para os interessados nas vagas de soldador, basta fazer a busca pela função. A partir disso, é feita uma análise pela equipe do programa Emprega Mogi e, em caso de aprovação, o candidato recebe um e-mail confirmando que está dentro do perfil. Em caso de aprovação, a empresa entrará em contato por telefone para a realização do processo seletivo. A relação das outras vagas disponíveis para diferentes funções para as quais os candidatos podem demonstrar interesse está disponível no site do Emprega Mogi. Assista a mais notícias do Alto Tietê

Há vagas para ampla concorrência e para pessoas com deficiência. Inscrição é feita on-line e prazo vai até o dia 11 de março, às 17h. Mogi contratará 158 professores por meio de processo seletivo Guilherme Berti/Arquivo PMMC A Prefeitura de Mogi das Cruzes abriu inscrições do Processo Seletivo Simplificado (PSS) destinado à contratação de 158 professores. Desse número total, serão 150 profissionais de Educação Básica I, sendo 142 vagas para ampla concorrência e oito para pessoas com deficiência (PCD). Além disso, também serão contratados oito professores de Educação Básica II, sendo cinco vagas para ampla concorrência e três para PCD, de acordo com as disciplinas dispostas no edital, que está disponível no site da Prefeitura. As inscrições deverão ser feitas pela internet. O prazo final para inscrição é o dia 11 de março, às 17h. Rede municipal de ensino De acordo com a Prefeitura, os profissionais irão ministrar aulas no ensino regular e Educação de Jovens e Adultos (EJA) da rede municipal de Mogi das Cruzes e atenderão a necessidade da Secretaria de Educação em caráter emergencial e temporário. A duração do contrato será de 12 meses. O salário para professor de Educação Básica I, por uma jornada semanal de 25 horas, é de R$ 3.518,74. Já para o professor de Educação Básica II, a jornada é de 20 horas, e o salário é de R$ 3.346,75. O município informa que o candidato deve atender aos requisitos presentes no edital, onde também estão definidos os critérios de classificação. Os interessados podem obter mais informações pelo e-mail [email protected] Assista a mais notícias do Alto Tietê

Oferta por publicação de estreia de Jack Dorsey já chega a US$ 2 milhões e é um sinal sobre o apetite por peças virtuais. Jack Dorsey, presidente e fundador do Twitter Toby Melville/Reuters O diretor-executivo do Twitter, Jack Dorsey, colocou à venda seu primeiro tuíte postado na rede social. A maior oferta recebida até agora chega a US$ 2 milhões, o que é um sinal sobre o apetite por essas peças virtuais. "Estou criando minha conta Twttr", tuitou o fundador da plataforma em 21 de março de 2006. Initial plugin text Na sexta-feira (5), Dorsey postou um link para a rede social no site "Valuables", onde os internautas podem fazer uma oferta. A maior feita neste sábado, de US$ 2 milhões, é de Justin Sun, fundador da TRON, uma plataforma de blockchain, a principal tecnologia usada para criptomoedas, e dono do site de streaming BitTorrent. "O criador de um tuíte decide se deseja emití-lo no blockchain para criar uma versão autenticada exclusiva", explica o site de leilão de tweets. Comprar um tuíte significa adquirir "um certificado digital do tweet, único, porque foi assinado e verificado pelo criador", explica a empresa em sua página de perguntas e respostas. O tuíte de Dorsey permanece visível para todos, desde que o próprio autor ou o Twitter o mantenham online. O mesmo acontece com as sequências de vídeo de jogos de basquete, que ainda são visíveis gratuitamente na internet mesmo depois de terem se tornado um "NFT", um "token não fungível": um objeto de identidade virtual, autenticidade e rastreabilidade em teoria incontestáveis e invioláveis, graças à tecnologia conhecida como "blockchain". Um vídeo de ação de dez segundos do astro da NBA, LeBron James, foi vendido por US$ 208 mil no Top Shot no final de fevereiro. Lançado no início de outubro pela Dapper Labs em associação com a NBA, Top Shot permite comprar e vender esses videoclipes, chamados de "momentos", a preços que variam de acordo com sua raridade. Desde o início do ano, a Top Shot gerou mais de US$ 200 milhões em transações, de acordo com um porta-voz da Dapper Labs.

Maior presença de mulheres em assentos de posições estratégicas é reflexo de um crescente aumento da participação feminina em processos seletivos. Mulheres em cargos de liderança CoWomen/Unsplash As mulheres estão conseguindo ocupar mais espaço em cargos de liderança. É o que mostra a Page Executive, unidade de negócio do PageGroup especializada em recrutamento e seleção de executivos para alta direção (o chamado "C-Level"). De acordo com a consultoria, a presença feminina nesses postos cresceu 20% em 2020, saltando de 30% em 2019 para 37% no ano passado. A maior presença das mulheres em assentos de posições estratégicas é reflexo de um crescente aumento da participação feminina em processos seletivos. Ainda de acordo com a Page Executive, a presença das mulheres em seus processos seletivos passou de 50% em 2019 para 70% em 2020. A consultoria também procurou identificar quais segmentos em que há maior participação de mulheres. Foi detectado que os setores de Varejo, Farmacêutica, Cosméticos e de Bens de Consumo contam com mais mulheres em cargos de alta direção. Já os segmentos Agro e Indústrias de Base e de Bens de Capital ainda não contam com expressiva atuação feminina. Quanto às áreas, a Page Executive apontou que há maior presença de mulheres em RH, Marketing e Comercial. Com participação feminina menos intensa, aparecem Operações e Financeira. "Esse aumento expressivo da presença de mulheres em cargos de liderança mostra que o mercado está cada vez mais engajado em deixar essa balança mais equilibrada", diz Fernanda Amorim, diretora da Page Executive. A Page Executive entrevistou cerca de 2 mil executivos no ano passado em seus processos de seleção, todos candidatos a cargos de direção, presidência e conselho. Eles atuam em empresas de pequeno, médio e grande porte em todo o Brasil e de diversos setores.

Nosso Campo conta as histórias de um sangrador e de um casal de engenheiros civis que encontraram no campo uma forma de obter uma renda fixa durante a pandemia. Com a pandemia, trabalhadores encontram no campo forma de obter renda Reprodução/TV TEM O sol nem raiou e quem trabalha na sangria das seringueiras já está de pé. É nesse horário que a produtividade aumenta e madrugar é o jeito encontrado pelos trabalhadores para fazer o dia render. Pouco depois das quatro horas, o sangrador Adinael começa a riscar os primeiros troncos. Até pelo menos às 10h, ele percorre o seringal para coletar o látex. É uma rotina cansativa, mas bem mais tranquila do que a que ele encarava no antigo emprego. Adinael explica sua rotina maçante quando trabalhava como atendente de balcão, em um restaurante de Itatiba (SP). "Lá eu acordava às 5h, até 5h30 eu estava indo pegar o ônibus. Eu entrava às 6h40 e ficava até 15h30. Aí, como estava na pandemia, não tinha ônibus e eu tinha que ficar até as 19h esperando, aí chegava em casa umas 20h", conta. Durante a pandemia, ele ficou desempregado e encontrou no campo uma recolocação no mercado de trabalho. Casos como o de Adinael, que buscou trabalho no campo depois de perder o emprego na cidade, estão cada vez mais comuns. Segundo um levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), foi registrado, no terceiro trimestre de 2020, um pequeno crescimento no número de trabalhadores no agronegócio brasileiro: pouco mais de 1% em relação ao semestre anterior (1,3%), o que representa um aumento de aproximadamente 217 mil pessoas. Anderson, gerente de uma fazenda localizada em Riolândia (SP), diz que percebeu um aumento na procura por emprego no campo. "Desde que começou essa pandemia, muitas pessoas procuram serviço da área urbana para a rural", diz. Ele acredita que o setor rural foi um dos menos afetados com a pandemia. "A gente não está tendo vaga para todos que nos procuram", diz. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 07/03/2021) Com a pandemia, trabalhadores migram para o campo em busca de renda fixa Em uma outra propriedade, no município de Bálsamo (SP), o Nosso Campo encontrou um casal de engenheiros civis que se conheceu durante a faculdade, no Mato Grosso do Sul. Bruno de Paula Michelin e Roberta Cristina de Almeida se mudaram para a fazenda da família no fim de 2019 para dar início a um projeto no ramo da construção. Bruno conta que o escritório montado na fazenda funcionava pela divulgação, captação de cliente e desenvolvimento de projetos e que, para conhecer clientes e obras, era necessário visitar Rio Preto (SP) todos os dias. Até que, em um momento, eles perceberam que não dava mais. "Aquele primeiro impacto que tudo fecha, tudo para. Todos os nossos projetos, prefeituras, tudo parou e, automaticamente, a gente parou também. Aí, naturalmente, outros projetos aqui foram surgindo", explica. Com os novos projetos, uma nova rotina também surgiu. Hoje, ele trata das galinhas e da terra, por exemplo. Já Roberta prepara receitas na cozinha, onde encontrou um caminho para garantir renda. No início, ela queria apenas reproduzir o que fazia com as avós: fazer pães e comer em família. Depois, tudo mudou. "Comecei vendendo para um que provou em Bálsamo. De repente, o pessoal de Rio Preto já estava pedindo, porque estava conhecendo. Agora, estou vendendo em Bálsamo, Rio Preto e Mirassol", diz Roberta. A rotina do casal mudou, mas os dois se apaixonaram pelos novos projetos, olhando o lado positivo da pandemia. "A gente se redescobriu", diz Bruno. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo VÍDEOS: veja mais reportagens do programa

Dá para aproveitar diferentes espaços para plantar o próprio alimento. Hortas em espaços urbanos se tornam cada vez mais comuns Reprodução/TV TEM Na horta do seu Jorge e da dona Fátima tem um pouco de tudo. Alface, almeirão, salsinha, cheiro verde. A variedade conquistou a comerciante Rita Gomes, que passa semanalmente por lá para fazer a feira. Com as sacolas cheias, a compra dá para a semana inteira na casa dela. Rita diz que, além de receber produtos fresquinhos, a durabilidade é bem maior. Isso porque o casal dono da plantação não usa agrotóxico. A horta, que foi montada há dois anos, faz tanto sucesso que há clientes de vários bairros. O espaço fica dentro da área urbana de Bauru (SP), ocupa cerca de 650 metros quadrados e abastece a toda a comunidade. É claro que manter tudo exige muita dedicação do casal. Para ajudar a tocar os trabalhos, eles contam com o auxílio do filho Mateus Alves, que é técnico agrícola e deixou o trabalho para investir na agricultura familiar. Tudo começou como um passatempo para o casal, mas hoje a horta virou a principal fonte de renda da família. Para oferecer produtos de qualidade e atender às demandas, Jorge pesquisou bastante sobre os melhores adubos naturais e sobre irrigação. Apesar da dedicação constante ao novo trabalho, Sérgio diz que não se vê mais lidando com outra coisa. (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 07/03/2021) Hortas em espaços urbanos se tornam cada vez mais comuns Agora imagine se você pudesse ter, além de uma horta, um pomar no quintal da sua casa. Foi isso que Luiz Pires decidiu fazer na varanda do apartamento dele. Ele conta que há quase dois anos a família não precisa comprar verduras e ervas para temperos no mercado. Tudo que é consumido por eles é plantado em casa. É tanto capricho que, para a chuva não estragar as folhas de alface, Luiz colocou uma tela de proteção. Tem também sistema de irrigação automático. No caso das plantas e árvores frutíferas, ele revela que o segredo para tudo dar certo é a polinização natural com abelhas. Por isso, fez até um espaço para elas. Leiva Maria Custório também transformou o quintal de casa. A ideia surgiu com a dificuldade de encontrar verduras e legumes orgânicos de boa qualidade. Influenciada pelas filhas, ela decidiu recorrer a Adriano Costa, que é jardineiro e entende do negócio. Adriano conta que o segredo para manter as pragas bem longe é cuidar diariamente. Assim, qualquer sinal de pragas é combatido a tempo antes de estragar as plantações. O técnico agrícola Mario Augusto Camargo orienta quem deseja montar a própria horta. A escolha do local é muito importante: deve ser um espaço que receba luz do sol pelo menos por quatro horas diariamente. A terra vermelha com esterco bovino é a mistura perfeita. Depois, mistura um pouco de calcário. Ele usa um tubo de PVC como base. Mário escolheu plantar couve. A distância entre as mudas deve ser de 20 centímetros. A rega é também muito importante. Seguindo as dicas, em pouco tempo você vai colher os frutos de sua própria horta. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo VÍDEOS: veja mais reportagens do programa

Chuvas irregulares no início do plantio retardaram o desenvolvimento das plantas. Produtores iniciam colheita da safra de soja no centro-oeste paulista Reprodução/TV TEM Uma corrida contra o tempo. É assim que o gerente agrícola Giovani Pizzulo considera essa época do ano na fazenda em que trabalha, que fica em Salto Grande (SP). As colheitadeiras já descarregam a produção no meio da lavoura. Máquinas trabalhando ao mesmo tempo para tentar agilizar a colheita em uma área de 500 hectares. No centro-oeste paulista, a colheita deveria iniciar no começo de fevereiro, mas boa parte dos agricultores começou a colher na segunda quinzena do mês. As chuvas irregulares no início do plantio atrapalharam os produtores, pois as plantas se desenvolveram mais tarde. Mas, na última fase da safra, o clima ajudou e agora os agricultores têm pressa para dar conta de todo o trabalho que há pela frente. Os produtores paulistas devem colher 4,3 milhões de toneladas de soja, um aumento de 8,6% em relação à safra anterior. Os números fazem parte do levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). (Vídeo: veja a reportagem exibida no programa em 07/03/2021) Produtores iniciam colheita da safra de soja no centro-oeste paulista O produtor rural James Villas-Boas está confiante com a safra. Ele espera colher em torno de 130 a 140 sacos, o que considera uma boa média. Na propriedade de James, dos 140 hectares, 60 já foram colhidos. O trabalho precisa avançar para que não comprometa o plantio da safrinha do milho, que deve começar a ser plantada até metade do mês de março. A secretária estadual de Agricultura calcula que o cultivo de soja foi ampliado de 98 mil hectares para 116 mil na região de Ourinhos (SP), um aumento de 18%. O agrônomo e diretor da coordenadoria de Desenvolvimento Rural Sustentável da regional de Ourinhos, Sérgio Tâmbara, explica que muitos produtores comercializaram antecipadamente a safra, com cotação um pouco menor. Mesmo assim, o preço do grão em alta anima quem trabalha com a soja. Já James só começou a vender agora. Ele reconhece que teve um pouco de sorte, mas sabe que ficar de olho nas movimentações do mercado faz parte do negócio. Acesse + TV TEM | Programação | Vídeos | Redes sociais Confira as últimas notícias do Nosso Campo VÍDEOS: veja mais reportagens do programa

Para a pesquisadora Clara Iglesias Keller, decisões de moderação de figuras políticas é resultado de falta de ação de governos na regulação das gigantes de mídias sociais. A moderação de conteúdos nas redes sociais nunca esteve sob tantos holofotes. Impulsionado em parte pela desinformação sobre a pandemia, as decisões das plataformas de suspender ou banir os perfis do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aumentou o debate sobre o poder das plataformas digitais. Para a especialista em políticas de digitalização Clara Iglesias Keller, coordenadora de estudos sobre desinformação digital no Instituto de Pesquisa de Mídias de Leibniz, na Alemanha, as decisões de moderação de figuras políticas é resultado de falta de ação de governos na regulação dessas empresas. Clara Iglesias Keller, pesquisadora de políticas de digitalização. Arquivo pessoal Em entrevista ao G1, Keller também falou sobre o poder econômico das companhias e sobre como isso influencia as decisões e o controle do discurso de usuários. Confira: G1: O Facebook anunciou um teste no Brasil e mais dois países em que reduzirá a exibição de conteúdo considerado político pela plataforma. Isso se opõe à lógica de promover materiais que mais engajam? Clara Keller: Em primeiro lugar, é uma decisão de negócios e o próprio Facebook menciona isso. Eles falam que há usuários que não querem interagir com tanto conteúdo político. A justificativa é muito em torno de uma narrativa de interesses de negócios, mas ao mesmo tempo não dá para ignorar o contexto no debate público e de algumas iniciativas de governos ao redor do mundo. É um teste que me gera preocupações sobre o grande poder que essas plataformas têm sobre o discurso, sobre o debate público, sobre o que pode ser dito e o que não pode ser dito. Como dizer o que é político e o que não é? No anúncio diz que os próprios usuários vão ajudar a determinar isso, mas isso não é informação suficiente porque em algum momento alguém vai fazer uma arbitragem para decidir isso. Outra preocupação também é a de silenciamento de grupos identitários, de silenciamento de determinados grupos políticos. Ao definir o que é político e o que não é, você deixa uma grande margem para classificar e essa decisão pode impactar a presença ou comunicação de determinado grupo. G1: As ferramentas automatizadas de moderação têm a capacidade de fazer a distinção entre o que é conteúdo político e o que não é? Clara Keller: Essas ferramentas vêm evoluindo muito em termos de precisão. No entanto, o reconhecimento de contexto é fundamental para esse tipo de ação, e as ferramentas automatizadas ainda falham nisso. Acho que essas ferramentas ainda deixam muito a desejar nesse sentido. Ao falar de bloqueio de conteúdo político, e nem sabemos o que isso vai significar, tenho tendência a ser cética em relação ao quão precisas elas sejam para essa função. G1: As empresas costumam apontar para os seus termos de uso para justificar as decisões, você acha que os documentos são claros? Clara Keller: Não acho que as políticas das plataformas reflitam de forma absoluta como essas decisões são tomadas. Sendo bem objetiva sobre como isso funciona na prática: ou é feito por seres humanos ou através de ferramentas de automação, de inteligência artificial. Nessas duas operações, seja pelo humano ou pela máquina, há uma margem. No caso da interpretação do conteúdo para um humano, existe uma margem sobre a forma que essa pessoa acha mais adequado moderar. Por mais que as plataformas digam que tentam reduzir o fator das convicções pessoais de quem modera, com um roteiro que esses funcionários precisam seguir, acho que sempre tem alguma margem para o moderador em si tomar essa decisão. Não digo de uma forma mal intencionada, mas decisões sobre quais conteúdos devem ou não ficar são difíceis, em grande maioria estão em uma zona cinzenta. Não sei se é uma tarefa que cabe a esse tipo de operacionalização. Já o que é feito pela automação também tem suas limitações porque essas ferramentas, por mais que tenham evoluído muito nos últimos anos, ainda possuem um problema de precisão, de interpretação de contexto. Muitas vezes elas acabam bloqueando conteúdos legítimos junto com conteúdo que pode ser considerado ilegal. Em uma outra camada, essas políticas são privadas e vão atender, no fim das contas, aos interesses desses agentes econômicos, o interesse de gerar lucro. Não está errado a empresa lucrar, mas é importante termos em mente que esse é o incentivo para os critérios do conteúdo que devem ficar ou não em pé. Nesse sentido, precisamos saber que o que faz sentido para eles manter, em termos lucrativos, é o conteúdo que gera engajamento. G1: Praticamente todas as plataformas de mídias sociais suspenderam ou baniram Trump. Como você enxerga esse movimento? Clara Keller: Enxergo como o resultado de processo histórico, em que uma primeira falta de ação do estado deu muito espaço para práticas autorregulatórias e expansão do poder dessas plataformas sobre o discurso dos usuários. No momento atual, começamos a ver uma pressão social e até dos próprios governos sobre essas plataformas, diante de uma série de coisas que aconteceram nos últimos 5 anos. Sob essa pressão, elas acabam tomando decisões como essa. Considerando essa perspectiva histórica, é também uma grande demonstração de poder que essas plataformas têm de bloquear quem seja, bloquear o discurso que for. Donald Trump em último discurso como presidente dos Estados Unidos Carlos Barria/Reuters Não é uma demonstração inédita, esse caso está em destaque para todos nós, mas já tivemos uma série de decisões que foram tomadas em relação a membros do governo de outros países, que não são o que se chama de norte global. Não é a primeira vez que o Twitter ou o Facebook bloqueiam representantes de estado, mas é a primeira vez que se faz isso com norte-americanos. Eu tenho uma preocupação com essa demonstração de poder, com a forma que essas decisões são tomadas, sem transparência. E não há nada que nos garanta que elas não estejam sendo, em algum grau, aleatórias. Olhando para esse caso especificamente, eu não sou contra o Trump ter sido bloqueado naquela circunstância. Pessoalmente, acho que ele deveria ter sido bloqueado até antes do que foi. O que me preocupa é o processo que levou esse bloqueio, como essa decisão foi tomada e como outras estão sendo tomadas também. G1: Você lembra de alguns chefes de estado que foram bloqueados? Clara Keller: Sei que aconteceram casos com políticos libaneses, generais birmaneses e acho que alguns políticos americanos de extrema-direita já tinham sido bloqueados. No próprio Brasil, o Bolsonaro não teve sua conta bloqueada, mas já teve conteúdo retirado. G1: O Comitê de Supervisão do Facebook é quem vai decidir se os perfis de Trump vão ser mantidos ou suspensos. Quais critérios você acredita que o Comitê deve levar em consideração para tomar essa decisão? Clara Keller: Não conheço as regras de procedimento do Comitê de Supervisão do Facebook, não tenho certeza do que eles terão que observar formalmente em termos de critério. O que eu imagino que seja considerado é a questão de perigo iminente, a integridade física da pessoa ou de terceiros. Há a possibilidade de exclusão por discurso de ódio, os incentivos que esse tipo de conteúdo gera. Acho que isso deve ter um peso importante dentro dessa decisão pelas circunstâncias em que esses conteúdos foram bloqueados pelo Trump e que depois foram retirados. A minha sensação pessoal é que o Comitê vai manter a retirada do perfil, e acho que eles vão considerar na decisão o fato de que se trata de uma figura pública. Imagino que teremos um grande desafio com essa decisão porque há um peso diferente no espaço ocupado por um representante de um país, que foi eleito. Impedir a manifestação dele em uma plataforma de grande alcance deve ter um peso diferente e até para o tipo de precedente que isso pode gerar. G1: Você acha que a decisão vai ser influenciada pelo fato de ser o Trump? Essa decisão poderia ser diferente se fosse o presidente de um outro país? Clara Keller: Acho. Aconteceu um vazamento, por meio de uma pessoa que trabalhava no Facebook, no final do ano passado, falando justamente sobre as diferenças de condutas adotadas a países diferentes. SAIBA MAIS: A ex-funcionária do Facebook que denuncia responsabilidade da rede em campanhas de manipulação A ex-funcionária fala um pouco sobre desinformação e discurso de ódio em alguns países, como a conduta do Facebook era mais relaxada ou mais irresponsável em relação a circulação de discurso de ódio e desinformação nesses locais do que nos EUA, por exemplo. Enfim, eu acho que faz diferença sim, ser dos EUA. G1: Publicações sobre um suposto tratamento precoce para Covid-19 feitas pelo presidente Jair Bolsonaro, pelo Ministério da Saúde e por políticos brasileiros foram marcadas pelo Twitter em janeiro. A plataforma diz que a decisão entre remover e marcar uma publicação depende do "interesse público". Como você vê esse tipo de decisão? É melhor remover ou marcar? Clara Keller: A princípio, a prática de marcar, de inserir um esclarecimento, deve ser priorizada. Dessa forma, você mantém o debate público, não anula ou inviabiliza um discurso de circular, mas sinaliza que há controvérsias e há um cuidado já que aquela mensagem tem algum potencial de gerar danos, ainda que esse potencial não justifique uma retirada por inteiro. Existe uma restrição menor à liberdade de expressão nesses casos. Entendo essas iniciativas de você marcar algumas coisas e outras você retirar. O que me incomoda é a falta de transparência em relação aos critérios que estão sendo adotados para tomar essas decisões e o fato de que elas estão sendo tomadas por agentes privados. Tem muita coisa que se dá com base em termos de serviço, que a plataforma diz o que pode ou não pode, mas tem muita coisa que é tomada com base em leis. Temos um exercício de aplicação e monitoramento da lei sendo feito por agentes privados, que até poderiam, mas não têm um mandato legal para fazê-lo. G1: Como esse processo poderia ser transparente? Clara Keller: De uns anos para cá, começamos a ter algumas propostas regulatórias voltadas para o aumento de transparência. Uma lei alemã, que foi precursora disso, trata de 22 condutas que já são crimes, de acordo com o código penal alemão, e pede às plataformas: quando você retirar esse tipo de conteúdo você precisa me dizer quanto tempo demorou para retirar, quantos conteúdos desses você retirou, qual foi a sua decisão. E essa lógica vem sendo reaplicada em alguns outros contextos. Está em discussão no Brasil o projeto de lei 2630 de 2020 [também conhecido como Projeto das Fake News]. Nesse projeto, a lógica se aplicaria na totalidade de moderação de conteúdo, pelo menos na forma atual do projeto. Acho uma experimentação regulatória importante, aprovo esse tipo de iniciativa, mas ainda tenho uma preocupação: não sei se serão suficientes. Acho que a gente vai começar a experimentar uma reafirmação do que significa ser transparente – que tipo de informação é realmente necessária? Precisaremos saber se esse tipo de informação vai ser o suficiente para testar esses critérios, se de fato as plataformas vão oferecer os aspectos que poderiam ser considerados segredos de negócio, incluindo o comportamento dos algoritmos. G1: As regras sobre remoção de conteúdo deveriam passar por uma regulamentação do governo? Clara Keller: Em relação aos critérios bem específicos de discurso, não é nesse sentido que a experiência regulatória vem evoluindo. O que tem sido feito é tentar se certificar de dar mais transparência para critérios, para as formas de remoção, sobre qual conteúdo é impulsionado e por que, qual conteúdo é pago para ser impulsionado e por quem esse conteúdo é pago. A regulação vem no sentido de dar mais transparência a esses critérios, e não de dizer exatamente o que pode ou não pode ser dito. A gente não tem uma experiência democrática boa quando a gente condiciona o conteúdo das mensagens a um controle prévio. G1: As big techs (Google, Amazon, Facebook, Apple e Microsoft) ficaram grandes demais? Está na hora de dividir ou regular essas empresas conforme sugeriram os procuradores que processaram duas delas no final do ano passado? Clara Keller: Esse não é movimento tão novo. Se pararmos para lembrar, o direito concorrencial vem olhando para regulamentar as tecnologias há muitos anos. Existe um caso famoso, da Microsoft, na década de 1990. Em relação a essas plataformas de big tech, começamos a ver mais recentemente alguma movimentação. Ainda não há muita ação, mas alguma movimentação para analisar esses modelos de negócios. E acho que cabe. Eu não sou especialista em direito concorrencial, mas certamente existe uma preocupação sob a perspectiva de regulação de liberdade de expressão também. Em um grau importante, esse poder que essas plataformas têm sobre o discurso é também um poder econômico. Elas são redes, o que quer dizer que elas se tornam mais valiosas conforme elas tenham mais usuários e que irão tentar dificultar a alternância dos usuários entre as plataformas. Dificultar a desconcentração desse mercado também ajuda a aumentar o valor dessas plataformas, elas são mais relevantes quanto mais pessoas estejam lá, e para mais pessoas estarem lá elas não podem estar em outros lugares. Então, acho que tem sim um papel importante para o direito concorrencial. Não sei ainda muito bem se dividir essas plataformas. Twitter, Google e Facebook participam de audiência no Senado dos EUA em 28 de outubro de 2020. Jose Luis Magana, LM Otero, Jens Meyer/AP Photo Mas você já vê, por exemplo, algumas iniciativas não concretizadas ainda, mas sugestões de que elas não possam acumular tantas plataformas diferentes, como o Facebook faz com WhatsApp, com o Instagram. Até que ponto essas plataformas diferentes podem usar os dados dos usuários, acho que tem discussões muito importantes e necessárias acontecendo nesse sentido, de como mitigar esse poder que as plataformas têm sobre os dados dos usuários, sobre as possibilidades de expressão on-line. Saiba como se proteger de vazamentos de dados

Alta no 1º bimestre deste ano passou de 60%, melhor resultado para o período em 26 anos. Demanda por produtos médicos e voltados ao trabalho remoto puxaram desempenho. Foto aérea mostra contêineres em porto de Lianyungang, na China, neste domingo (7) STR/AFP As exportações da China cresceram 60,6% no primeiro bimestre deste ano na comparação com janeiro e fevereiro de 2020, de acordo com dados anunciados neste domingo (7). Esta é a maior taxa de progressão desde fevereiro de 1995 e é muito superior às previsões dos economistas, que previam um crescimento de 40%. O resultado é um sinal da recuperação da segunda economia mundial paralisada no ano passado pela pandemia de Covid-19. No ano passado, em meio à pandemia, o país não revelou os dados de exportação de janeiro, fazendo a divulgação conjunta do bimestre. A publicação mensal foi retomada posteriormente. O aumento das exportações em 2021 deve-se principalmente à forte demanda por produtos médicos e equipamentos para trabalho remoto, principalmente computadores. A fraca base de comparação com o mesmo período de 2020 também contribuiu para essa progressão recorde. Por outro lado, as compras de produtos estrangeiros cresceram 22,2%, número também superior às previsões dos analistas (16%). Em dezembro, as importações da China aumentaram 6,5% no comparativo anual.

Aprovação do plano de assistência era a prioridade de Joe Biden para combater a pobreza e acelerar a vacinação contra a Covid - entre as medidas, está o pagamento de US$ 1.400 para milhões de americanos. Projeto será novamente votado na Câmara. Presidente dos EUA Joe Biden em entrevista coletiva na Casa Branca em foto de 2 de março de 2021 Kevin Lamarque/Reuters O projeto de estímulo de US$ 1,9 trilhão apresentado pelo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi aprovado em um Senado profundamente dividido neste sábado (6). Após longa negociação e uma maratona de votações e liberações de emendas de última hora, todos os senadores democratas votaram a favor do trilionário plano de assistência contra a pobreza; os republicanos foram unânimes na oposição. O pacote, que ainda deve ser aprovado pela Câmara (de maioria democrata) antes de seguir para a sanção de Biden, é a primeira grande iniciativa legislativa de sua presidência. O pacote prevê pagamentos diretos de até US$ 1.400 para centenas de milhões de americanos, auxílio-desemprego de US$ 300 por semana até o verão, um abono por família de até US$ 3.600 por um ano, assistência de US$ 350 bilhões aos estados e municípios, expansão de US$ 34 bilhões nos subsídios do Affordable Care Act e US$ 14 bilhões para distribuição de vacinas. Entenda o novo pacote dos EUA A medida, intitulada American Rescue Plan, também teria um grande efeito no combate à pobreza nos Estados Unidos. Ela reduziria potencialmente a pobreza infantil pela metade, por meio de uma expansão generosa dos créditos fiscais para americanos de baixa renda com filhos, pelo aumento nos subsídios para creches e pela expansão dos cupons de alimentação e auxílio para aluguel. Este é o sexto em uma série de projetos de lei de gastos substanciais que o Congresso promulgou desde março do ano passado, quando aprovou a lei que injetou US$ 2,2 trilhões na economia americana. No entanto, este é o primeiro a ser aprovado sem apoio bipartidário, informa o jornal The New York Times. Democratas cedem e Senado aprova pacote de US$ 1,9 trilhão nos EUA Maratona de votação Os principais articuladores democratas corriam contra o tempo para aprovar o projeto. Os benefícios conferidos pelo último plano econômico se encerrariam dia 14 de março. Durante as 27 horas de votação, as lideranças do partido impediram dezenas de ações dos parlamentares republicanos para desidratar o pacote. Foi a mais longa votação da história do Senado moderno dos EUA e terminou com 50 votos a favor (todos democratas) e 49 contra (todos republicanos; um senador não votou). A versão final é mais modesta do que aquela apresentada pelo presidente Joe Biden. A ala moderada do Partido Democrata negociou a redução do auxílio desemprego de US$ 400 para US$ 300 e eliminou do texto a proposta de elevar o salário mínimo nacional para US$ 15 por hora. Versão aprovada no Senado inclui: US$ 350 bilhões para ajudar estados e municípios a superarem os déficits orçamentários; Abono familiar de até US$ 3.600 por um ano; Cheques no valor US$ 1.400 para os norte-americanos; US$ 300 de auxílio-desemprego por semana; Expansão de US$ 34 bilhões nos subsídios do Affordable Care Act; US$ 14 bilhões para distribuição de vacinas.

Série do G1 mostra, todo mês, quais alimentos estão na safra e, por isso, podem ficar mais em conta. O clima ajudou o cultivo da abóbora japonesa neste ano, conhecida também como cabotiá ou cabotian, e um bom volume do alimento já está chegando aos mercados, assim como a abóbora moranga, famosa por enfeitar as festas do Dia das Bruxas. Março também é tempo de goiaba, mamão formosa, maçã gala, abacate quintal e fortuna e muito mais. Na série Calendário da Feira, iniciada em julho, o G1 mostra, todo mês, quais alimentos estão na safra e, por isso, podem ficar mais em conta. Goiaba está em plena safra em março Arte/G1 Este ano será super safra de abóbora japonesa Arte/G1 Abóbora japonesa Abóbora japonesa cabotiá cabotian cabotiã Grupo MNS/Ivam Grambek O clima favoreceu as lavouras de abóbora este ano e a do tipo japonesa, inclusive, terá um ano de super safra em 2021, segundo Amauri Vieira, gerente de marketing do Grupo MNS, empresa fornecedora de frutas e legumes. A abóbora japonesa ou cabotiá já pode ser encontrada nos mercados neste mês, assim como a moranga, que tem a casca laranja. A cabotiá tem a casca escura e a polpa densa e macia. Ela fica bem assada, em caldos, sopas e massas, segundo entrevista da chef de cozinha Beatriz Chiandotti, ao G1 Santos. Veja mais aqui. Os principais produtores de abóbora são os estados de Minas Gerais, Goiás, São Paulo, Bahia, Paraná e Santa Catarina. Auge da safra: fevereiro a agosto, segundo a Ceagesp. Como comprar: escolha as sem rachaduras, manchas escuras e sem brilho. Quando está muito brilhosa, ela foi colhida antes da hora. Como conservar: a abóbora japonesa é bem resistente e pode durar até 3 semanas fora da geladeira, segundo o Grupo MNS. Depois de cortada, deve ser consumida em até 3 dias. Goiaba Carlópolis, a Capital Nacional da Goiaba. Divulgação A safra de goiaba vai normalmente de fevereiro a março, mas pode, às vezes, se estender até abril. "Este ano temos uma previsão de quebra (diminuição) na produção em torno de 20%, devido à falta de chuva. Tivemos um índice pluviométrico abaixo da média", afirma a empresa Val Frutas. Os municípios paulistas de Vista Alegre do Alto, Monte Alto e Taquaritinga são os principais produtores da fruta. Auge da safra: fevereiro e março. Como comprar: escolha as de consistência firme e sem manchas. Como conservar: na geladeira fica conservada por uma semana. Maçã é colhida de janeiro a maio, mas fica disponível o ano todo Mamão formosa Mamão Divulgação O mamão formosa é conhecido por ser maior e mais comprido do que o papaia. Em março, a fruta ainda está com uma boa oferta, apesar de o seu pico ser entre dezembro e fevereiro. "Esse ano o clima favoreceu bastante o plantio e a colheita, por isso ainda encontramos frutas de ótima qualidade nas gôndolas e feiras", diz Eduardo Benassi, diretor de Relacionamento da Benassi SP. Auge da safra: todo o verão, com pico entre dezembro e fevereiro. Como comprar: a fruta deve estar firme, sem manchas, rachaduras ou picadas de insetos. A casca deve estar mais amarela do que verde, recomenda a Ceasa Minas. Como conservar: quando maduro, o mamão pode ser conservado na geladeira por uma semana. Veja as diferenças entre o mamão papaia e o formosa no vídeo abaixo: Cascas e sementes do mamão podem ser consumidas Por que consumir alimentos da safra? Frutas, legumes e verduras. Divulgação Com a modernização das técnicas agrícolas, hoje já é possível encontrar uma grande variedade de frutas, legumes e verduras o ano inteiro nos mercados e nas feiras. Porém, consumir produtos de época pode ser uma opção mais barata e saudável. Com o crescimento da oferta nos períodos de safra, a tendência é os preços caírem. Mas isso nem sempre é uma regra. Como a produção de hortaliças depende muito de fatores climáticos, qualquer mudança muito intensa na temperatura, por exemplo, pode impactar a oferta. Além disso, o consumo de alimentos de época tende a ser mais saudável, pelo menor uso de agrotóxicos em seu cultivo. Como reduzir a chance de ingerir agrotóxicos nos alimentos, segundo especialistas Por que a produção de alimentos depende tanto de agrotóxicos? "Para terem um bom desenvolvimento fora do seu ciclo natural de produção, é necessário uma intervenção mais intensa de químicos durante o preparo do solo, por exemplo", ressalta Lígia dos Santos, do São Camilo. Além disso, quando estão em seu ciclo natural de produção, sem a necessidade de tanto uso de agrotóxico, os alimentos ficam com o seu sabor natural mais acentuado. Agro é tech... veja vídeos da indústria-riqueza do Brasil

No acumulado de 2021, o preço médio do diesel nos postos tem alta de 16,4%, segundo a ANP. Cotação média do diesel nas bombas atingiu R$ 4,23 nesta semana Reprodução/TV Integração O preço do diesel nos postos do Brasil subiu pela sexta semana consecutiva, enquanto gasolina e etanol também mantiveram tendência de alta, mostrou pesquisa da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgada nesta sexta-feira (5), em momento em que o valor dos combustíveis tem sido alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro. Conforme o levantamento da agência reguladora, a cotação média do diesel nas bombas atingiu R$ 4,23 nesta semana, alta de 1,1% em relação à semana anterior. Os dados da pesquisa vêm dias após a entrada em vigor de uma suspensão temporária pelo governo da incidência do PIS/Cofins sobre o diesel, combustível mais consumido do Brasil, em tentativa de conter a alta dos preços. Além do corte de impostos, o presidente Jair Bolsonaro também decidiu no mês passado indicar um novo presidente para a Petrobras, em meio a constantes queixas sobre a política de preços dos combustíveis da estatal no mandato do CEO Roberto Castello Branco, que vai até 20 de março. Esta foi a sexta semana seguida de aumento no valor do diesel, que neste ano recuou em apenas uma ocasião, em meados de janeiro. No acumulado de 2021, o preço médio do diesel nos postos do Brasil tem alta de 16,4%, segundo a ANP. O viés de alta também continua sendo verificado na gasolina, que engatou a 11ª semana consecutiva de elevação, atingindo uma média de R$ 5,29 por litro nas bombas, para o consumidor final. O avanço na semana foi de 2,3%. Agora, a gasolina figura em patamar 17,1% superior ao registrado no início de 2021. Já o etanol, segundo a ANP, também subiu nesta semana — com ganho de 6,9%, o preço médio nos postos foi a R$ 3,898 por litro. Concorrente da gasolina, o biocombustível acumula alta de cerca de 22,5% em 2021. Na última terça-feira, a Petrobras elevou os preços da gasolina e do diesel em cerca de 5%, o que fez com que ambos os combustíveis renovassem os maiores níveis em um ano nas refinarias da estatal. A petroleira diz seguir uma política de preços de paridade de importação, que leva em conta fatores como as cotações do petróleo no mercado internacional e do dólar. O petróleo Brent, referência global, tem operado próximo de máximas de um ano, impulsionado especialmente por um acordo de restrição de oferta da Opep+. Já a moeda norte-americana registrou nesta sexta-feira a terceira semana seguida de ganhos frente ao real, atingindo o maior patamar desde novembro. Neste ano, os preços da gasolina nas refinarias da Petrobras já acumulam alta de 41,5%, enquanto o diesel soma ganho de 34%. Os valores nos postos, no entanto, não acompanham necessariamente os reajustes nas refinarias e dependem de uma série de questões, incluindo margem de distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de biocombustíveis. Vídeos: Últimas notícias de Economia

Apesar da alta nas vendas para a China, embarques caíram para outros dois principais compradores: Chile (-33%) e Egito (-30%), segundo Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). Maior compradora de carne bovina do Brasil, a China foi responsável por 61% do volume exportado no primeiro bimestre. Reprodução/TV TEM As exportações de carne bovina do Brasil recuaram 6% nos dois primeiros meses de 2021 ante igual período do ano passado, mesmo com a China --principal cliente do país-- ampliando suas aquisições, disse a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) nesta sexta-feira (5). Segundo dados do Ministério da Economia compilados pela entidade, os embarques do produto (in natura e processado) somaram 251.627 toneladas no acumulado de janeiro e fevereiro, contra 266.602 toneladas no mesmo período de 2020. A receita cambial obtida com as exportações apurou queda de 7% na mesma base de comparação, atingindo 1,1 bilhão de reais, acrescentou a Abrafrigo. Maior compradora de carne bovina do Brasil, a China foi responsável por 61% do volume exportado no primeiro bimestre, ante participação de 52,5% no ano passado. Considerando os embarques tanto para China Continental quanto para Hong Kong, foram 153.602 toneladas movimentadas ao país asiático, versus 139.916 toneladas no primeiro bimestre do ano passado. Por outro lado, as exportações para os outros dois maiores clientes da carne bovina brasileira apuraram quedas no período: o Chile, segundo colocado, adquiriu 10.623 toneladas (-33%), enquanto o Egito, terceiro, importou 8.241 toneladas (-30%). "No total, 50 países aumentaram suas importações, enquanto outros 74 diminuíram", disse a Abrafrigo em nota, destacando no front positivo um aumento de 156% nos embarques para os Estados Unidos, quarto maior cliente, que compraram 7.616 toneladas da proteína brasileira no período. Se considerado apenas o mês de fevereiro, as exportações de carne bovina do Brasil recuaram 5% no ano a ano, totalizando 124.488 toneladas. A queda no faturamento, porém, foi menor do que a registrada em volume, diante de preços mais firmes. "Na receita, onde há renegociações em curso e preços melhorando, a queda foi de apenas 1%, obtendo-se 552 milhões de dólares", afirmou a associação. Nesse sentido, a Abrafrigo também destacou que embora o volume exportado em fevereiro tenha sido menor que o de janeiro deste ano, quando foram embarcadas 127.139 toneladas, a receita melhorou na comparação mensal --no primeiro mês do ano, havia somado 549 milhões de dólares.

Presidente da associação nacional dos produtores disse que projeção para colheita será revisada para baixo. Expectativa mais recente está entre 129 milhões e 130 milhões de toneladas. O amplo volume de chuvas em algumas das principais regiões produtoras de soja no Brasil tem reduzido a qualidade dos grãos e já acarreta perdas para a safra 2020/21, apesar de o país ainda caminhar para uma colheita recorde, segundo integrantes do setor e especialistas. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil), Bartolomeu Braz Pereira, disse à Reuters que será feita uma revisão para baixo na projeção mais recente da entidade, que está entre 129 milhões e 130 milhões de toneladas para a oleaginosa. Chuvas alagam lavouras de soja e milho em Sorriso (MT) "O problema de chuva está geral... está grave e tem muito problema na qualidade dos grãos, grãos ardidos, o produtor está perdendo muito com isso", afirmou. Segundo ele, os agricultores perdem por grãos que não puderam ser colhidos e pela redução de peso do produto que passou pela colheita, mas tem umidade excessiva. Chuvas alagaram lavouras, atolam máquinas e prejudicam colheita da soja e plantio do milho em Sorriso (MT) Sindicato Rural de Sorriso (MT) O cenário tem ocorrido em regiões de "Mato Grosso, boa parte de Goiás, Piauí, Maranhão, Paraná, uma parte de Minas Gerais. (Em) Tocantins é demais", citou Pereira. Ele ainda disse que a revisão na projeção da Aprosoja só não foi realizada ainda porque o país, maior produtor e exportador global da oleaginosa, está no "epicentro" do problema. Desta forma, assim que as perdas forem mensuradas com mais clareza, o número da entidade --que já é inferior aos 133,8 milhões de toneladas projetados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab)-- será revisto. Agropecuária foi o único setor que cresceu no PIB de 2020; entenda Mais cedo, nesta sexta-feira, a empresa de consultoria meteorológica Rural Clima reduziu suas estimativas para soja e milho segunda safra, indicando prejuízos causados pelas chuvas excessivas. O clima na América do Sul está no radar do mercado e motivou, inclusive, altas na bolsa de Chicago nesta semana. Além das chuvas no Brasil, episódios de seca na Argentina ligaram um alerta sobre a oferta global. Nesta sexta-feira, por exemplo, o contrato mais ativo da soja subiu 19,50 centavos de dólar, para 14,30 dólares por bushel. Colheita Após um plantio feito tardiamente e dificuldade de acesso às lavouras, em meio a muitas precipitações, o Brasil registra lentidão e atraso na colheita. De acordo com a consultoria Pátria AgroNegócios, há 34,19% da safra brasileira de soja colhida até esta sexta-feira, contra 52,26% no mesmo período de 2020 e uma média histórica de 52,60%. A consultoria calcula que entre 44 milhões e 44,5 milhões de toneladas da oleaginosa já foram retiradas dos campos. "A Pátria tem sido alertada por seus clientes no centro-norte do país que as chuvas incessantes continuam impedindo o deslanchar da colheita, ao mesmo tempo que os talhões colhidos no Sul do Brasil trazem número decepcionantes acarretados por semanas consecutivas de estiagens." O diretor da Pátria, Matheus Pereira, ressaltou que nos sete primeiros dias da soja pronta para ser colhida, o grão perde 1% de peso por dia no campo. Após os sete dias, as perdas aumentam para 2% por dia. Em Mato Grosso, maior Estado produtor da cultura, a colheita avançou para 67,20% da área, alta de 15 pontos em uma semana, informou o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Os trabalhos, no entanto, estão 24,27 pontos atrás do registrado na mesma época de 2019/20 e têm atraso de 13,07 pontos ante a média histórica para esta época do ano, segundo o instituto. Sobre as chuvas, o gerente de inteligência de mercado do Imea, Cleiton Gauer, disse à Reuters que o órgão passou a ouvir relatos sobre problemas com maior intensidade nas últimas semanas, mas ainda não há uma avaliação sobre o impacto geral para o Estado. De acordo com dados da Refinitiv, as chuvas seguem nos próximos dias, com acumulados de cerca de 60 milímetros até o dia 10 em Mato Grosso. Algumas áreas do Paraná vão registrar cerca de 50 milímetros acumulados no mesmo período. VÍDEOS: saiba mais sobre o agronegócio

Rede social disse que o recurso está sendo testado como parte da exploração da empresa de como as assinaturas podem funcionar na plataforma. Ícone do Twitter, em smartphone Thomas White/Reuters O Twitter está testando uma função que cancelamento que dá aos usuários um curto espaço de tempo para retirar um tuíte do ar antes dele ser publicado, confirmou a empresa nesta sexta-feira (5). A pesquisadora de aplicativos Jane Manchun Wong, que descobre recursos de mídia social não anunciados observando o código dos sites, tuítou uma animação mostrando um post com um erro de grafia em que um botão "desfazer" estava disponível antes que o tempo acabasse. Twitter vai desativar conta que desrespeitar 5 vezes as regras de desinformação sobre Covid-19 Uma porta-voz do Twitter disse que o recurso está sendo testado como parte da exploração da empresa de como as assinaturas podem funcionar na plataforma. Ela disse que o Twitter testará possíveis recursos pagos ao longo do tempo. O Twitter disse que está trabalhando em modelos de assinatura paga, o que reduziria sua dependência da receita publicitária, incluindo um recurso de "super follow" para permitir que os usuários cobrem de seus seguidores o acesso a conteúdo exclusivo que será lançado este ano. O presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, disse anteriormente que o site provavelmente nunca teria um "botão de edição", um recurso que os usuários procuram há muito tempo. Saiba como proteger seus dados na web

Prazo para o envio vai até 30 de abril. Receita Federal espera receber 32,6 milhões de declarações. Receita Federal começa a receber a declaração do IR 2021 A Receita Federal informou que recebeu 2.020.909 declarações de Imposto de Renda até as 16 horas desta sexta-feira (5). Quem atrasar a entrega terá de pagar multa de 1% sobre o imposto devido ao mês, com valor mínimo de R$ 165,74 e máximo de 20% do imposto devido. Veja a página especial sobre o IR 2021 IR 2021: Prazo para declaração está próximo; aproveite para preparar os documentos Especialista tira dúvidas sobre o IR 2021; mande sua pergunta Receita libera programa do Imposto de Renda 2021; veja versões disponíveis e como baixar Selo home IR Arte G1 A Receita Federal espera receber 32,6 milhões de declarações este ano. Os contribuintes que enviarem a declaração no início do prazo, sem erros, omissões ou inconsistências, receberão mais cedo as restituições do Imposto de Renda, se tiverem direito a ela. Idosos, portadores de doença grave e deficientes físicos ou mentais têm prioridade. Quem deve declarar em 2021? quem recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2020. O valor é o mesmo da declaração do IR do ano passado. contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 40 mil no ano passado; quem obteve, em qualquer mês de 2020, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas; quem teve, em 2020, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 em atividade rural; quem tinha, até 31 de dezembro de 2020, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil; quem passou para a condição de residente no Brasil em qualquer mês e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2020; quem optou pela isenção do imposto incidente em valor obtido na venda de imóveis residenciais cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no país, no prazo de 180 dias, contado da celebração do contrato de venda.

Segundo a Anfavea, estoque de automóveis novos no país só dá para 18 dias de vendas. Segundo a Anfavea, mercado de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus caiu 16,7% em fevereiro para 167,4 mil veículos ante mesmo mês de 2020. Divulgação A crise e falta de insumos na indústria tiveram reflexo negativo nas vendas internas de veículos em fevereiro. De acordo com dados divulgados nesta sexta-feira pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o mercado de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus caiu 16,7% em fevereiro para 167,4 mil veículos ante mesmo mês de 2020. No acumulado do ano, a retração foi de 14,2% no bimestre na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foram licenciados 338,5 mil veículos em todo o país. Produção industrial cresce pelo 9º mês, mas desempenho é o pior desde abril Os estoques continuam baixos. Com 98 mil unidades, indústria e concessionárias têm volume de veículos suficiente para 18 dias de vendas. A indústria automobilística registrou, em fevereiro, queda de 3,5% na produção, com 197 mil veículos. No acumulado do ano, no entanto, houve ligeira melhora, com alta de 0,2% para 396,7 mil unidades. IBGE: produção industrial avança pelo 9º mês seguido Ao divulgar os dados de desempenho do setor no primeiro bimestre, o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes, apontou a escassez de componentes que afeta o ritmo das linhas de montagem. Segundo ele, além dos semicondutores, um problema que afeta o setor em todo o mundo, as montadoras têm enfrentado escassez de outros insumos, como plásticos, borracha, pneus e aço. Moraes queixou-se, ainda, da pressão nos custos dos fretes, marítimo e aéreo, como consequência da “desorganização” logística mundial provocada pela pandemia. “Viveremos ainda momentos de muita emoção porque não vemos a solução desses problemas no curto prazo”, destacou. O nível de emprego continua em queda na indústria automobilística nas comparações anuais. As montadoras de veículos fecharam fevereiro com 104,6 mil funcionários, uma queda de 2,4% na comparação com um ano atrás. Mas, na comparação com janeiro, houve acréscimo de vagas, puxada principalmente pela indústria de caminhões. Houve um crescimento de 1,2% no quadro efetivo do setor na comparação com o mês anterior. Indústria se recupera e contrata Exportações Com 33,1 mil unidades, as exportações de veículos registraram, no mês passado, o menor volume embarcado no mês de fevereiro desde 2015. O volume representou uma queda de 12,2% na comparação com fevereiro de 2020. A receita, por outro lado, cresceu 10,4%, com US$ 607,9 milhões. O aumento do valor se deve, segundo a Anfavea, ao maior volume de exportações de caminhões. No acumulado do ano, a exportação somou 58,1 mil veículos, uma alta de 0,2% na comparação com o primeiro bimestre de 2020. Isso representou receita de US$ 1,06 bilhão, alta de 15,9% antes mesmo período do ano passado.

Conhecida no jargão do mercado como "insider trading", operação busca a determinar se algum investidor valeu-se dessa condição para negociar e ter lucro no mercado. Troca de comando na Petrobras: a CVM já abriu seis processos para investigar diferentes assuntos ligados ao episódio. SUAMY BEYDOUN/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informou nesta sexta-feira (5) que abriu processo para investigar uso de informação privilegiada nos negócios com ações da Petrobras, no episódio envolvendo anúncio de troca no comando da companhia. "O assunto objeto de seu questionamento está sendo analisado no processo administrativo CVM 19957.001646/2021-76", respondeu a autarquia em comunicado, acrescentando que não comenta casos específicos. Minoritários acusam operador de 'insider trading' com ações da Petrobras e acionam CVM Entre o fechamento da sessão do dia 18 de fevereiro – antes de o presidente Jair Bolsonaro indicar que nomearia um sucessor para o presidente-executivo da estatal, Roberto Castello Branco – e do dia 22, quando o governo já havia oficializado a indicação do sucessor, o general Joaquim Silva e Luna, a ação preferencial da companhia desabou 26,7%. Nos dias seguintes, o papel recuperou-se parcialmente. A investigação sobre uso de informação privilegiada, conhecida no jargão do mercado como "insider trading", busca a determinar se algum investidor valeu-se dessa condição para negociar e ter lucro no mercado. Natuza Nery analisa interferência na Petrobras: 'Arranhões sérios e graves para Paulo Guedes' A CVM já abriu seis processos para investigar diferentes assuntos ligados ao episódio, entre eles o motivo de a empresa não ter divulgado fato relevante previamente sobre o assunto, a reclamação de investidor de ingerência do acionista controlador e não submissão prévia da proposta do governo ao conselho de administração da empresa. Quatro conselheiros da Petrobras pedem para deixar o cargo após troca de comando da estatal A associação que representa investidores minoritários Abradin informou na quarta-feira apresentação à CVM de uma representação pedindo a investigação de um operador que teria feito movimentação suspeita com ações da Petrobras PETR4.SA no mercado de opções. A operação, segundo o presidente da Associação Brasileira de Investidores, teria ocorrido entre uma reunião em Brasília em que se teria definido a saída do presidente da Petrobras e a indicação do general Joaquim Silva e Luna para assumir o comando da companhia. CVM analisa anúncio de troca de comando na Petrobras

Após o mês de outubro, houve um crescimento substancial do número de registros sobre problemas com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de companhias aéreas e falta de atendimento adequado, especialmente para a remarcação de voos. Passageiros usam máscaras de proteção após desembarcar no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em viagem iniciada na China Fábio Tito/G1 A plataforma “consumidor.gov”, do governo federal, registrou aumento de mais de 60% de reclamações de pessoas com problemas para cancelar, remarcar ou conseguir um reembolso de passagens áreas em dezembro de 2020 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Naquele mês, em 2019, foram 4.207 reclamações. Em 2020, 6.746. De acordo com dados monitorados pela Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), após o mês de outubro, houve um crescimento substancial do número de registros sobre problemas com o Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) de companhias aéreas e falta de atendimento adequado, especialmente para a remarcação de voos. A explosão do número de reclamações fez a Senacon procurar a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e propor a criação de um grupo de trabalho para tentar encontrar soluções para o problema, que se acentuou com a pandemia. Relatório aponta as 20 companhias aéreas mais seguras de 2021; veja lista Uma primeira reunião foi realizada na quarta-feira. Ficou acertado que um novo encontro será realizado nas próximas semanas para a apresentação de ações e discussão de um plano de trabalho para o setor. Uma das propostas é que as companhias áreas melhorem seus sites e aplicativos para atender os passageiros. A Senacon aponta que o recrudescimento da pandemia, que tem levado a alguns Estados endurecerem as medidas de isolamento social e decretarem “lockdowns” parciais, faz com que seja necessário uma “atuação preventiva” do órgão, para evitar que isso afete ainda mais os consumidores. A secretária Nacional do Consumidor, Juliana Domingues, relata que, desde o início da pandemia, houve dificuldade para as empresas se adequarem ao número de reclamações, especialmente com o fechamento dos call centers e redução da malha aérea. Companhias aéreas já demitiram cerca de 3 mil funcionários Segundo ela, apesar de haver uma fase natural de adaptação, o número de reclamações voltou a subir, o que requer ajustes para garantir maior qualidade na prestação do serviço de atendimento ao consumidor. “Isso sem dúvida alguma reduzirá o movimento de judicialização, que é o que queremos evitar”, disse. A avaliação é compartilhada pela Anac. O presidente da agência, Juliano Noman, pondera que a pandemia trouxe impactos extremos para o setor, e que as empresas áreas adotaram medidas para continuar operando com segurança e para atender seus passageiros em meio à crise. Ele, no entanto, afirma que a própria Anac já havia identificado esse aumento no volume de reclamações e que desde janeiro tem conversado com as três maiores empresas da área para tentar resolver a questão.